Finalmente, eu gostaria de dizer que vamos tomar algumas medidas e esperamos que vocês compartilhem conosco. Quando eu era governador da Geórgia, tínhamos um " estado-irmão " no Brasil, chamado Pernambuco. Recife é a capital. Rosalynn e eu fomos visitar o Brasil. Eu acho que foi no primeiro ano do meu mandato como governador. Conquistamos muitas amizades. Quando voltamos organiamos, por nossa conta e com a ajuda de outras pessoas na Geórgia, um intercâmbio de cidadãos. Fretamos um avião. Acho que custou $200 dólares americanos por pessoa, aproximadamente e nós levamos cerca de 200 pessoas. Acho que em um avião 707 ou algo parecido e voamos para o Brasil. Eu não fui, mas a Rosalynn foi. Essas 200 pessoas georgianas aterrissaram em Recife e o avião voltou logo em seguida com 200 brasileiros que aterrissaram na Geórgia. Nenhum deles se hospedou em um hotel. Todos ficaram nas casas uns dos outros. Os 200 georgianos tinham feito planos para que enquanto eles estivessem fora, seus familiares e/ou vizinhos recebessem os 200 brasileiros. E a mesma coisa havia acontecido no Brasil. Foi uma exposição enorme de pessoas em outro país que falavam Português. Nenhum dos georgianos falava Português para saber mais sobre nós e para nós aprendermos sobre eles. Então vamos tentar fazer isso a nível nacional e pedir àqueles que estão interessados, os governadores ou seus cônjuges, para ficarem pensando nisso e mais tarde você vai receber uma carta sobre isso. E talvez o seu próprio Estado neste primeiro ano gostaria de simplesmente pegar um avião e nós pedirmos para que o Departamento de Estado nos aconselhe. Nós gostaríamos de ter alguém que fosse lá, talvez algumas centenas de pessoas irão, digamos, por exemplo, de Idaho, talvez para Marrocos e vamos desejar que 200 marroquinos voltem. Não haverá quaisquer fundos públicos envolvidos a nível estadual ou federal. Nós vamos tentar participar e arrecadar dinheiro suficiente em locais privados para financiar essas viagens. Mas eu quero ver reforçados os laços de nosso país com outros países estrangeiros. Grandes e pequenos. Poderosos e fracos. Muito amigáveis e não tão amigáveis. Acho que vai ser algo emocionante. Talvez, pela primeira vez, você possa ter algumas pessoas relativamente abastadas para ir que não só possam pagar seus US $300 ou $400, ou o que for, por estes dias, mas podem também ajudar a pagar o custo para um marroquino voltar a uma das casas. Nós vamos tentar trabalhar com isso em detalhes. Mas esperamos poder contar com a sua ajuda nesse sentido. Você pode esperar até receber uma carta ou você pode se voluntariar. Vamos tentar algumas viagens neste primeiro ano. Finalmente, gostaríamos que isso fosse um tipo de intercâmbio em massa de pessoas indo e voltando dos Estados Unidos da América para outros países ao redor do mundo. E eu, particularmente, quero manter isso afastado do governo. A única coisa que vamos oferecer é o meu envolvimento pessoal e o da minha esposa, Rosalynn, em nosso tempo livre e, talvez, o seu envolvimento com a ajuda do Departamento de Estado, dando-nos conselhos sobre onde ir. Vamos tentar dar, para os que se dispuserem a ir, um treinamento sobre o país em que a visita será feita. Então, se você estiver interessado em fazê-lo, pode entrar em contato diretamente com a Rosalynn, ou vamos te escrever uma carta em breve. Há um voluntário na Geórgia, um jovem missionário presbiteriano que foi missionário no Brasil e teve a idéia para o nosso primeiro intercâmbio. E ele vai, tenho certeza, se dispor a coordenar com todo o empenho que um intercâmbio exige (refere-se a Wayne Smith). Acho que esse é o tipo de trabalho que nós podemos fazer e que está acima e além do Governo. Seria legal se você pudesse nos ajudar. E eu, particularmente, gostaria de quebrar todas as barreiras restantes que existem entre os governos estaduais e o Governo Federal. Nós queremos fazer com que haja um bom senso comunitário entre as pessoas em suas comunidades e a cidade de Washington.Queremos remover qualquer tipo de sentimento remanescente de que este é um Governo estrangeiro, ou que não se preocupa com você ou não precisa de sua ajuda. Somente aqueles que já serviram como governadores sabem o quanto eu preciso de ajuda. Eu espero que você esteja disponível para isso. Concluindo o meu breve discurso, gostaria de oferecer um brinde a um dos melhores grupos de servidores públicos do mundo e que será uma constante inspiração para mim e minha família: os governadores dos 50 Estados da nação mais maravilhosa do mundo.
Proferido às 21h 45 horas, no State Dining Room - Casa Branca
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